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Projeto Inicial: a escola como lugar essencial do protagonismo e da inclusão, ou seja, tudo começa no início.

18/06/2014 21:45

Projeto Inicial: a escola como lugar essencial do protagonismo e da inclusão, ou seja, tudo começa no início.

Fábio Oliveira Santos

Incluir na escola é um processo de continuidade das lutas pelos direitos, de outro ponto de vista, também é proporcionar à pessoa a condição propicia para desenvolver as plenas capacidades. Algo semelhante as quatro causas[1] Aristotélicas, a nosso ver, é impossível o pleno desenvolvimento sem intervenção externa, neste caso, a causa eficiente, ou seja, a pessoa que vai ajudar no desenvolvimento do outro, neste caso, o professor.

Deste ponto de vista, o processo educativo é sempre interativo de modo que as relações ajudam no desenvolvimento dos envolvidos deste processo, daí o ambiente escolar ter como princípio básico a inclusão, ambiente agradável e de cumplicidade além da segurança esperada.

Professores e alunos são construtores desta realidade e se ajudam mutuamente neste processo, uma vez que é a busca dos direitos fundamentais, legítimos, a busca de uma sociedade mais solidária e, o desenvolvimento dos envolvidos. A proposta desta intervenção segue o sentido pontuado por Rodrigues (s/d): “Caracteriza-se pela oferta de serviços, organizados em três etapas: avaliação por uma equipe de profissionais, intervenção e encaminhamento para a vida na comunidade”. (RODRIGUES, O. M. P. R, sd), em todo caso, a intervenção planejada segue cinco momentos distintos, porém complementares, uma vez que a proposta deste projeto é realizar intervenção no sentido inclusivo e educativo.

Objetivo Geral.

1)    Incluir as pessoas com necessidades especiais.

Objetivos Específicos.

1)    Integrar as culturas diferentes por meio de trabalhos interdisciplinares: o aluno como produtor do conhecimento;

2)    Trabalhar a aceitação do diferente por meio de debates.

Participantes da proposta.

            De maneira geral todos os atores da escola participam, senão diretamente, ao menos indiretamente. Daí, diretores, professores, alunos e os profissionais da escola participarem de uma maneira ou de outra.

Atividades e tempo.

            As atividades, como pontuamos, é algo que deve ser constante, ou seja, deve fazer parte da cultura escolar. No entanto, para este trabalho inicial, pensou-se em cinco dias, ou uma semana escolar que serão divididos em cinco etapas que não precisam seguir a ordem exposta abaixo.

Primeira Etapa: Organização do evento, princípios e direcionamentos, neste momento são realizadas palestras sobre a inclusão e os fatores históricos implícitos, ainda nesta etapa, palestrantes convidados farão abordagens sobre inclusão;

Segundo momento: Os alunos tem a voz, momento em que é organizado as discussões que são dirigidas pelos próprios alunos, alunos que necessidades especiais expõem a maneira como sentem e veem a escola, sua vida e as possíveis melhoras;

Terceiro momento: Entretenimento, momento de lazer e integração. Sugere-se que este projeto seja realizado no início do ano letivo, acreditamos que a partir de jogos é possível integrar os alunos, uma vez que é algo aberto e com a participação de todos;

Quarto momento: Cerimonial, no sentido de valorizar os profissionais da escola e apresentá-los;

Quinto momento: Pontuar os objetivos que se busca durante o ano letivo.

Resultados esperados.

            Pressupõem-se que com os direcionamentos pontuados, a integração e as discussões toda a escola internalizará os objetivos que se busca, além de preparar os espíritos para a mudança e aceitação ao diferente processo que é ininterrupto. Mas, acreditamos que com estas pequenas contribuições o germe será lançado e no decorrer do processo a escola ganhará outra concepção, a escola que respeita o diferente, respeita as diferenças e, sobretudo, inclui, dessa forma, esperamos integrar as culturas diferentes por meio de trabalhos interdisciplinares: o aluno como produtor do conhecimento e; trabalhar a aceitação do diferente por meio de debates.

BIBLIOGRAFIA

RODRIGUES, O. M. P. R. Fundamentos históricos e conceituais da Educação Especial e inclusiva: reflexões para o cotidiano escolar no contexto da diversidade; Encontrado em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/155246/1/unesp-nead_reei1_ee_d01_s03_texto02.pdf Acesso em: 01/04/2014.

 

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