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Não sei qual a disciplina, mas sei que serei reembolsado.

23/01/2014 21:21

Não sei qual a disciplina, mas sei que serei reembolsado.

Fábio Oliveira Santos.

Foi em uma aula de Língua Portuguesa, talvez de Sociologia, quem sabe de Filosofia. Bom, qual disciplina já não importa mais, pois faz tempo que passei pelo ensino médio. Hoje tenho plena convicção que indistintamente todas as matérias não se excluem, ao contrário, se complementam. René Descartes estava parcialmente enganado. Eu disse parcialmente!

Franz Kafka. Era esse o nome do autor. Nasceu em Praga, Áustria, escreveu a Metamorfose.

Lembrei da discussão anterior, na aula que não me lembro a disciplina discutíamos as relações de trabalho que estavam implícitas no livro de Kafka.

Curioso! Um cara qualquer que sustentava sua família trabalhando como caixeiro viajante. Após um dia de trabalho vai deitar-se e acorda no outro dia transformado em barata. A discussão de fundo, segundo o professor da disciplina que não me lembro qual era, dizia que eram as relações de trabalho, pois transformavam os indivíduos em insetos.

Fiquei apavorado com a ideia de me transformar em um inseto. Lembrei disso tudo hoje pela manhã quando minha filha disse que em cima da mesa havia uma “frumiga”. Corrigi: formiga, filha.

- Olha lá pai a frumiga! Dizia incrédula.

Incrédulo, também fui observar àquela formiga que subia na minha caneca de café. Olhava-a. Subiu na borda e começou a tomar o meu café. Relações de trabalho nada. Exploração e acomodação. Aquele insetozinho bebia o meu café!

Lembrei-me da disciplina que não me lembrava qual era. Era Matemática! O professor queria demonstrar a partir de um caso hipotético quanto o indivíduo recebe pelo trabalho de vendedor e a suas relações com os pagamentos ao percentual de 3% sobre cada venda. Contou a história para ilustrar.

Formiga sem vergonha, deve-me 3% do pacote de café. Afinal não sei quanto tempo vem tomando o meu café e quanto tempo mora na minha casa. Isso dá um montante de…

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O Pequeno Príncipe.

22/01/2014 15:32

O Pequeno Príncipe.

Resenha.

Fábio Oliveira Santos[1]

Uma vez ouvi alguém dizer que podemos aprender algo a partir dos erros dos outros, não é necessário errar para se aprender, pode-se aprender com os erros, dos outros. Ditado contraditório, pois na infância sempre ouvi dizer que é errando que se aprende. Talvez os dois estejam certos e errados. Vai depender do que se quer acreditar ou mesmo rejeitar. Lógico! Quem disse que se deve seguir algo para se acertar ou errar? Compreendemos que tudo é relativo, ou pelo menos parece.

Daí sempre ficar impressionado com as crianças, pois elas não têm o medo de errar ou acertar que, quando adultos, temos. O que dificulta mais ainda a vida dos pais, ou pelo menos redobram as preocupações, pois esse medo, principalmente, de errar é transferido aos genitores, uma vez que as crianças não os têm. Creio que é uma espécie de mito do herói como pontua Joseph Campbell[2].

O Pequeno Príncipe, obra de Antoine de Saint-Exupéry[3], traz muitas reflexões sobre as crianças, a meu ver, a eterna curiosidade infantil, ou o que alguns preferem chamar de fases dos por quês. A personagem do menino, após longa jornada até a terra, pois é morador de um pequeno asteroide, encontra um piloto que procura consertar seu avião, cabe lembrar que os dois se encontraram no deserto do Saara, na África. Território quente e inóspito que, sobretudo, causa insolação às pessoas que ficam muito tempo debaixo do sol escaldante.

Também é preciso mencionar que a representação do piloto também é a do pai, além de em algum grau também ser a representação do autor. Não que isso seja importante para essa reflexão, mas como diria Antônio Candido[4], é necessário conhecer a obra, o autor e a sociedade para compreendê-la. Longe daqui a pretensão de uma análise literária, é meramente uma resenha reflexiva.

O que me faz pensar. A vida é repleta de coincidências, às vezes nos impressionam os desdobramentos das situações inesperadas que sempre acontecem, neste caso, ainda mais, pois uma criança e um piloto, dois viajantes sozinhos na África. O encontro de pai e filho. Uma brincadeira imaginária. O trabalho dos dois. O aprendizado construído a partir de duas gerações. Um cuida de uma rosa em um pequeno asteroide o outro do avião. Os dois querem voltar para suas casas. Para seus afazeres.

Vidas que se complementam. Enquanto conversavam o Pequeno Príncipe, como é de se esperar, fazia diversas perguntas e, jamais desistia, sempre busca suas respostas às perguntas, o adulto, no caso o piloto lembrava-se de sua infância e as perguntas que fazia e as diversas perguntas sem respostas. Os adultos são assim, sem querer podam a curiosidade infantil. Não é o caso deste livro. O jovenzinho busca suas repostas e compara com suas próprias reflexões. Aprende o certo e o errado. O que ele considera.

BIBLIOGRAFIA.

SAINT-EXUPÉRY, Antoine de, O Pequeno Príncipe: com aquarelas do autor; trad. de Dom Marcos Barbosa. 48. ed. Rio de Janeiro: Agir, 2009.



[1] Professor da Rede Estadual de São Paulo.

[2] Comentário sobre o autor encontrado em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Campbell Acesso em: 22/01/2014.

[3] Breve descrição sobre o autor e sua vida, encontrado em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Antoine_de_Saint-Exup%C3%A9ry Acesso em: 22/01/2014.

 

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Literatura, Tempo, Imprensa, Taylor entre outros: fala-se tudo e nada…

11/01/2014 22:51

Literatura, Tempo, Imprensa, Taylor entre outros: fala-se tudo e nada…

Fábio Oliveira Santos

Muitas são as mudanças desde o século passado, principalmente do olhar ou à maneira como avaliamos os fatos, os acontecimentos, a literatura entre outros. No entanto, importantíssimo a meu ver, é o aspecto literário, essencial, uma vez que nos faz construir realidades, senão sociais, ao menos individuais, daí uma importância impar, ou par, quem sabe até singular, mas que tenha importância. No topo, diria, pelo menos do ponto de vista imaginário, deve vir a literatura as demais em seguida ou quem sabe de maneira paralela. Corrijo-me, não se deve ter hierarquia. Cada qual elege as prioridades! Mais democrático, mais parecido com este século XXI.

A tradição literária da maneira como conhecemos na modernidade somente pode acontecer devido à invenção da imprensa de Gutemberg[1] mais ou menos em 1439, não que não existisse outro tipo de escrita, muito pelo contrário, havia sim, como, por exemplo, os papiros escritos pelos escribas para a elite egípcia. A mudança que a imprensa trouxe é de outra ordem, uma vez que todos os meios de escrita anteriores eram dirigidos a pequenos grupos. Após a revolução “Gutembergniana” inicia-se o acesso em massa do conhecimento produzido, uma espécie de internet do século XV.

Por meio desta invenção o conhecimento pode ser compartilhado e reinventado, uma vez que se constrói cultura sempre do ponto de partida da cultura existente, neste processo, Said (1995), afirma que jamais é possível destruir o que está posto, mas existe a possibilidade de subversão no sentido de mudança, ou resistência.

Cabe pontuar algo semelhante, porém de outra substância. A burguesia sempre teve o sonho de obter mais lucro com o mínimo de trabalho, logo diversas ideologias foram construídas para justificar a busca pelo capital, mas nenhuma invenção adequou-se melhor a estes interesses do que o controle do tempo a partir da administração científica de Taylor. Segundo Rago (2003), o controle do tempo ajudou ideologicamente a concretizar os ideais do capital, pois além de adocicar as sociedades e os trabalhadores por meio do tempo determinado, legitimou a dominação. O relógio domina a sociedade a favor dos interesses capitais.

No entanto, mesmo o controle rígido deste tempo não impediu que os trabalhadores de alguma maneira subvertessem os interesses implícitos, movimentos de resistência continuavam vivos, sejam nas artes, no trabalho ou mesmo na literatura. A inventividade humana sempre lutou e resistiu ao controle do tempo. Não no sentido grego, de ultrapassar a existência, mas para a própria existência.

BIBLIOGRAFIA.

CARVALHO de Nelly. Publicidade: a linguagem da sedução; São Paulo: Editora Ática, 2002.

RAGO, Luiza Maragreth. O que é Taylorismo? Luzia Margareth Rago, Eduardo F. P. Moreira. São Paulo: Brasiliense, 2003.

SAID, Edward W. Cultura e Imperialismo; tradução Denise Bottman, São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

 



[1]Discussão encontrada em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Gutenberg Acesso em: 17/12/2013.

 

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A Máquina do Tempo.

30/11/2013 19:58

A Máquina do Tempo.

H. G. Wells.

Resenhado por Fábio Oliveira Santos.

Sempre gostei de ficção científica, creio que é reflexo de intensa projeção que faço sobre o futuro, uma vez que idealizo, como fez Wells, o inesperado e as potencialidades futurísticas. Cabe lembrar que em um filme que assisti, Kung Fu Panda, toda esta projeção é contrariada, pois em algum momento é dito: “o ontem já passou, o futuro ainda não existe, o presente é uma dádiva, daí um presente”. Frustram-se algumas tolices minhas.

Em todo caso, de maneira aristotélica procuro buscar o equilíbrio em relação aos meus pensamentos, afinal o futuro não existe, mas pode ser pensado, ou ao menos idealizado. Que não me ouça os adeptos do Kung Fu.

A Máquina do Tempo, escrito por H.G. Wells, fez-me observar a ficção científica de outra maneira, inclusive é bom pontuar que existem diversas releituras desta obra, fácil observar isto em desenhos, filmes, livros entre outros. É uma espécie de fonte da criatividade.

Dividido em doze capítulos, o livro discute a possibilidade de viagens no tempo, daí o título “Máquina do Tempo”, inicialmente o protagonista chamado de “Viajante do tempo” constrói uma espécie de protótipo desta máquina e convoca especialistas de algumas áreas do conhecimento para observar, evidentemente para legitimar o seu trabalho.

Gratificante foi observar o interesse dos profissionais, não me pareceram interessados, achavam a ideia um tanto louca, ou mesmo impossível de ser realizada, mas em um plano mais profundo é possível perceber que não era a eles a real intenção de demonstração do engenho, mas ao jovem que observava. Difícil saber se existe a intenção de inspiração aos jovens a pensarem sobre o futuro ou mesmo instigar a inventividade. Sabe-se lá! Fico com as duas opções.

No primeiro momento, o protótipo foi acionado é sumiu aos olhos incrédulos dos telespectadores, ou seja, dos especialistas. Entre as diversas hipóteses criadas, não faltaram zombaria e charlatanismo dirigidos ao Viajante do Tempo. Pois truques de mágicas poderiam explicar aquela situação. Engano dos incrédulos.

Um jornal local resolveu publicar as descobertas do Viajante e os avanços que fez com a máquina, determinado dia foram ao encontro do criador, esperaram todos, até que o inventor aparece com roupa rasgada, sujo e com as feições transfiguradas. Todos permaneceram perplexos. Desceu, mas antes de contar o que aconteceu, começou a comer desesperadamente e disse que só diria algo após a refeição.

Terminado, disse que vivenciou algo que mesmo ele não sabia se era real, que todos poderiam achar uma inverdade, mas ao contrário. Viajou para o futuro! Não sabia se era verdade, pois acreditava que a raça humana, no futuro, era mais evoluída, não existira doença e nem guerra. Estava engando!

Encontrou dois desmembramentos da raça humana: os Morlocks e os Elois. Não vou contar, mas subentende-se que um deles era alimento do outro, não aparece no corpo do texto de maneira explícita, mas subentendida. Uns viviam debaixo da superfície e o outro acima, também não se comunicavam em nenhuma língua conhecida, talvez não sabiam, ou mesmo falavam como falam as personagens de Vidas Secas de Graciliano Ramos.

A raça humana ao invés da evolução, regrediu, parece-nos que devido às relações capitalistas de exploração, os trabalhadores e os nobres, transformaram-se nos Morlocks e Elois. Daí uma discussão interessante dobre o futuro da humanidade e as relações de trabalho, mas não é o foco da obra, nem sei dizer se existe algum, uma vez que existem muitas discussões no enredo, cabe ao leitor escolher uma.

O Viajante entrou em diversos conflitos, tanto de ordem física com as lutas que travou para sobreviver e voltar para casa, quanto psicológica, com a perda de uma amiga do futuro.

Fugiu dos perigos, foi mais distante no futuro, não encontrou a raça humana, não existia mais? O sol estava para se apagar, encontrou somente… isto fica para a leitura do livro.

BIBLIOGRAFIA.

WELLS, H. G. A Máquina do tempo; tradução, prefácio e nota de Braulio Tavares – Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

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O legado cultural da escola estadual professora Francisca Lisboa Peralta.

20/11/2013 21:12 >>

Halloween na escola, mudança cultural? Ou a mesma cultura com outra roupagem?

02/11/2013 18:40

Há quem diga que Halloween não faz parte da cultura nacional e assim não se deve comemorar, também há quem diga que se deve privilegiar, por exemplo, o Saci ou o folclore brasileiro. Na verdade fico com a segunda opção, mas não desconsidero os movimentos sociais que atraem outras culturas, pois é uma espécie de simbiose cultural. Algo que, creio, é bom.

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O Mito fundador: Brasil sem desigualdades, reconstrução das grandes corporações midiáticas.

06/10/2013 20:45

O Mito fundador: Brasil sem desigualdades, reconstrução das grandes corporações midiáticas.

Fábio Oliveira Santos

e-mail: fabio_spmar@hotmail.com

Introdução: De uma maneira ou de outra as ideologias não surgiram do nada, foram, evidentemente construídas, no Brasil iniciou-se com a ideia de paraíso, sustentáculo sempre revisitado quando se pretende conduzir a sociedade à determinada opinião no sentido de mascarar a realidade, ideias que são reproduzidas pelas grandes mídias.

Palavras Chaves: mito fundador, ideologia, sociedade, mídias.

Iniciou-se com o discurso da construção do paraíso, jardim do Éden, mito fundador e originário. Construído como instrumento de organização social, o mito fundador, entre outras coisas, foi constituído a partir da ideia de manipulação das raízes históricas criando a percepção de um país grande, devido, a diversos aspectos, entre eles, à natureza, de homens cordiais, no sentido de Holanda (1995) e, sobretudo, sem desigualdades sociais. Com a construção do mito fundador ergueu-se as bases para a construção da ideologia brasileira, tanto do ponto de vista da legitimação do poder quanto da cordialidade do povo.

Para Souza (2004), o mito fundador está impregnado dos valores das elites burguesas, isso tanto do ponto de vista econômico, como político e cultural, desse aspecto, de acordo com Chauí (2007), a ideologia têm seus poços cheios de água onde sempre se pode retornar para bebê-la, renova-se sempre que se tem sede, ou necessidade.

Toda esta estrutura propiciou o reconhecimento ideológico do Brasil como país sem discriminação, sem pobreza ou sem desigualdades sociais, devido ao mito fundador. A ideologia do ponto de vista de Marx (2004), como véu que encobre a realidade. No entanto, mesmo isso não acontece de maneira alienada, ao contrário, são pensadas e produzidas com determinados fins, muitas vezes não claros.

            Na formação cultural brasileira os discursos construídos, de uma maneira ou de outra, foram sempre a representação dos interesses econômicos no sentido de aculturação das massas, para Said (1995), a produção cultural legitima a dominação, para Chauí (2001), algo que converge para as reflexões ideológicas estruturantes. De outro aspecto, o mito fundador serviu de base para assegurar a escravidão, base econômica, e a partir daí desenvolver o que Gorender (2004) chamou de fase de acumulação de capital.

Os grandes Conglomerados midiáticos.

            Responsável pela perpetuação ideológica, as grandes empresas midiáticas têm a função de manter as massas sob controle, ou de outro modo, conduzir a opinião pública de maneira a legitimar o poder. De acordo com Atilio Boron[1] os grandes conglomerados midiáticos estão assumindo a função de partidos políticos que não representam mais “os setores conservadores da sociedade[2]”. De outro aspecto, denota-se a tentativa de se manter as massas sobre determinadas estruturas tanto ideológicas, como políticas conservadoras.

            Ainda no mesmo sentido, é necessário observar que: “Tais perspectivas, não necessariamente assumidas neste trabalho, demonstram em sua pluralidade um encaixe cada vez mais vigoroso entre mídias e economia” (RUBIM, 2000 p. 26), ou seja, com a complexidade social e a necessidade de se manter a ordem vigente os grandes conglomerados midiáticos participam efetivamente das questões de ordem política e econômica forjando o que o autor chama de consumo em todos os seus sentidos. Esta perspectiva não nasce, renova-se por meio do mito fundador.

Considerações Finais.

            De uma maneira ou de outra as ideologias não surgiram do nada, foram, evidentemente construídas, no Brasil iniciou-se com a ideia de paraíso, sustentáculo sempre revisitado quando se pretende conduzir a sociedade à determinada opinião no sentido de mascarar a realidade ou no mínimo subvertê-la, eis a tarefa dos grandes conglomerados midiáticos. No entanto, outro aspecto deve ser considerado como, por exemplo, novos veículos de comunicação que são utilizados pelas redes sociais, uma espécie de contracultura.

 

BIBLIOGRAFIA.

CHAUÍ, Marilena. Brasil: Mito Fundador e Sociedade autoritária; 7º reimpressão, Editora Fundação Perseu Abramo, 2007.

CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia?; São Paulo: Brasiliense, 2001.

GORONDER, Jacob. A Burguesia Brasileira; São Paulo: Brasiliense, 2004.

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil; 26º edição – São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

MARX, Karl. Manuscritos econômicos - filosóficos; tradução e notas Jesus Ranieri; São Paulo: Boitempo, 2004.

PAULO NETTO, José. Introdução ao estudo do método de Marx; 1º edição, São Paulo: Expressão Popular, 2011.

RUBIM, Antonio Albino Canelas. A contemporaneidade como idade mídia. Interface (Botucatu) [online]. 2000, vol.4, n.7, pp. 25-36. ISSN 1807-5762. Retirado de: https://www.scielo.br/pdf/icse/v4n7/03.pdf Acesso em: 07/09/2013.

SAID, Edward W. Cultura e Imperialismo; tradução Denise Bottman, São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

SOUZA, Meriti de. Mito fundador, narrativas e história oficial: representações identitárias na cultura brasileira; VII Congresso – Luso – Afro – Brasileiro de Ciências Sociais, Coimbra 16, 17, e 18 de setembro de 2004. Retirado de: https://www.ces.uc.pt/lab2004/inscricao/pdfs/painel46/MeritiDeSouza.pdf Acesso em: 07/09/2013.



[1] Discussão retirada em: https://www.brasildefato.com.br/node/10995 Acesso em: 05/09/2013.

[2] Idem.

 

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Teoria Geral do Direito: um viés a partir da zetética.

22/09/2013 23:10

Teoria Geral do Direito: um viés a partir da zetética.

Fábio Oliveira Santos.

A Teoria Geral do Direito, entre outras coisas, busca analisar conceitos jurídicos fundamentais que se aplicam em todas as ramificações do direito, ou seja, busca compreender o direito a partir do todo e não apenas das partes. Uma visão holística sob o ordenamento jurídico.

No mesmo sentido, Tércio Sampaio Ferraz Junior aponta que no direito deve-se ter outras disciplinas que ajudem e contribuam na própria aplicação e na compreensão do direito, uma vez que a própria dogmática, excelência no direito brasileiro, acaba por reduzir a compreensão ou mesmo limitá-la. Desse aspecto, as ideias de Kelsen e o positivismo jurídico são perspectivas consideráveis, mas não toda.

Outro aspecto considerável da Teoria Geral do Direito é perceber isso e observar que outros princípios são gerais em todos os direitos, eis os doze trabalhos de Hércules. Mais ainda, acreditamos que dentro da própria TGD, é importante observar e mesmo utilizar outros aspectos na compreensão de princípios universais, ou seja, compreender os direitos a partir da zetética e não apenas da dogmática.

Assim, a compreensão dos princípios universais podem ser mais claros, dentro de cada disciplina ou ramo de estudo e aplica-los na compreensão do direito positivo.

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Cultura: via de mão dupla.

31/08/2013 12:30

Cultura: via de mão dupla.

Fábio Oliveira Santos.

Em outro momento discutimos[1] as teorias de Said (1995), grosso modo, o autor afirma que a construção cultural legitima a dominação, fato! Mas, não se deve perder de vista que é uma “faca de dois legumes”, ou melhor, uma faca de dois gumes.

Brincadeiras à parte, mas com um sentido verdadeiro. Se acreditarmos que a cultura é construída no sentido de dominação também é real que a mesma cultura é libertadora, uma vez que se pode “reconstruir” a cultura de modo que dê outro olhar às verdades. Veja bem. Não é extinguir a cultura existente, algo impossível, mas algo semelhante à contracultura de décadas passadas.

A ideia de resistência ao que é posto, não no sentido do embate, ao contrário, a reformulação e reconstrução de algo que não representa mais a partir da construção cultural do já existente. Nesse sentido, mudar a realidade passa também pela reconstrução da cultura.

Bibliografia.

SAID, Edward W. Cultura e Imperialismo; tradução Denise Bottman, São Paulo: Companhia das Letras, 1995.



[1] Discussão encontrada em: https://artigocientifico.uol.com.br/uploads/artc_1373053998_45.pdf Acesso em: 31/08/2013.

 

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Tudo (ou quase) se realiza com muito trabalho!

04/08/2013 14:04

Tudo (ou quase) se realiza com muito trabalho!

Fábio Oliveira Santos

Tudo – ou quase tudo - se realiza com muito trabalho, estão quase extintas as discussões, quase pacífico do ponto de vista humano, mesmo que ainda tenham muitos que não concordem com isso! Por que digo isso? Evidente! Creio na posição dos vermelhos, no velhinho barbudo que influenciou diversas coisas, principalmente no leste, diria também das américas, quem sabe até o globo inteiro. Só se altera alguma coisa através e pelo trabalho.

Veja bem, quando se é nadador – exemplo que me ocorre no momento – precisa-se de muito trabalho repetitivo para se atingir a excelência e por que não dizer, muita repetição para subir ao altar máximo do atleta. Daí disciplina! Trabalho, suor e lágrima. Caso contrário, nada acontece! Meia verdade, acontece sim, talvez não o esperado, talvez nem o desejado, quem sabe algo mediano. Esse sim!

Grande parte prefere permanecer neste último, daí não avançarem, eis algo para reflexão. Quando se deseja algo, trabalha-se em busca. Mas, não é meramente um querer superficial, pelo contrário, tem que ser algo que se quer de maneira profunda, ao passo de suportar os desgostos das derrotas e manter-se, sobretudo, concentrado para continuar avançando, mesmo assim o resultado não é garantido. Por que continuar? Para viver!

Vive-se quando se busca algo! Daí, vive-se enquanto trabalha-se para sua realização, mesmo sabendo das limitações. Diferente disso, resta reclamar do que não foi realizado. Pois, nem mesmo procurou realizar! Morre-se vivo.

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4º Edição: Março de 2013, Ano 2, N. 4.

5º Edição: Abril de 2013, Ano 2, N. 5.

6º Edição: Maio de 2013, Ano 2, N. 6. Edição de comemoração.

7º Edição: Fevereiro de 2014, Ano 3, N. 7.

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