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Formatura, 2014.

14/12/2014 19:11

Discurso de Paraninfo[1]

Fábio Oliveira Santos

Boa Noite aos senhores e senhoras presentes! Boa noite aos jovens formandos!

É com imenso prazer que realizo este discurso. Foi-me concedido esta honra, pois discursar a estudantes que se empenharam durante todo o ano letivo e que tive a oportunidade de participar desse processo é, de fato, uma honra! Porque ajudei a construir o caráter de homens e mulheres que nos substituirão com o mesmo ideal e empenho que sempre tivemos.

Mesmo assim, lembremos a responsabilidade da escola:

“A escola, como instituição social, estabelece uma relação ambígua com a sociedade, é parte dela e trabalha para ela formando os indivíduos necessários à sociedade[2]”.

Daí o empenho que trabalhamos todos esses anos e, como sempre foi, neste ano não seria diferente.

O que mais faz lembrar! Vejam bem, estamos envelhecendo! Não é mesmo meus caros companheiros? Mas, ao contrário do que muitos diriam, estamos na melhor fase da vida, tanto do ponto de vista intelectual quanto físico.

Contribuímos mais com a formação, eis aí a minha frente o resultado!

E, para completar esse discurso à turma de formandos, não poderia escapar-me a poesia parnasiana[3] em especial o poema de Olavo Bilac[4]:

Velhas Árvores

Olha estas velhas árvores, mais belas

Do que as árvores novas, mais amigas:

Tanto mais belas quanto mais antigas,

Vencedoras da idade e das procelas...

 

O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas

Vivem, livres de fomes e fadigas;

E em seus galhos abrigam-se as cantigas

E os amores das aves tagarelas.

 

Não choremos, amigo, a mocidade!

Envelheçamos rindo! envelheçamos

Como as árvores fortes envelhecem:

 

Na glória da alegria e da bondade,

Agasalhando os pássaros nos ramos,

Dando sombra e consolo aos que padecem!

Hoje somos nós, amanhã serão vocês!

Parabéns!



[1] Patrono da turma. É quem faz o discurso na cerimônia de colação de grau. Cada turma tem um paraninfo.

[2] Trecho retirado do livro Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia, Editora Saraiva, 2005.

[3] Os poetas parnasianos achavam que alguns princípios adotados pelos românticos (linguagem simples, emprego da sintaxe e vocabulário brasileiros, sentimentalismo, etc) esconderam as verdadeiras qualidades da poesia. Então, propuseram uma literatura mais objetiva, com um vocabulário elaborado (às vezes, incompreensível por ser tão culto), racionalista e voltada para temas universais.

A inspiração nos modelos clássicos, ajudaria a combater as emoções e fantasias exageradas dos românticos, garantindo o equilíbrio que desejavam.

[4] Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 — 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15 da instituição, cujo patrono é Gonçalves Dias.

Conhecido por sua atenção à literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, Bilac era um ativo republicano e nacionalista, também defensor do serviço militar obrigatório1 em um período em que o exército usufruía de amplas faculdades políticas em virtude do golpe militar de 1889. O poeta foi o responsável pela criação da letra do Hino à Bandeira, inicialmente criado para circulação na capital federal da época (o Rio de Janeiro), e mais tarde sendo adotado em todo o Brasil. Também ficou famoso pelas fortes convicções políticas, sobressaindo-se a ferrenha oposição ao governo militar do marechal Floriano Peixoto. Em 1907 foi eleito "príncipe dos poetas brasileiros", pela revista Fon-Fon. Bilac, autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, é considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos.

 

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O Sapato Velho e os Transformes: A Vingança dos derrotados.

09/11/2014 13:00

O Sapato Velho e os Transformes: A vingança dos derrotados.

Fábio Oliveira Santos

“Basta apenas me calçar[1]”, para as pessoas mais jovens talvez isso possa parecer sem sentido, ou, quem sabe, algo do tipo: “não tem nada a ver”. Não é bem assim, hoje pela milésima vez, assisti ao filme: A Vingança dos Derrotados[2], um filme que gostei bastante principalmente uma cena que me chamou a atenção.

            Não foi meramente uma cena inusitada, mas foi algo recorrente e algo que me fez pensar muito. O filme trata da volta dos Decepticons liderados por ninguém menos que Megatron, no entanto, não foi somente isso, essencialmente o próprio Megatron, dessa vez, voltou com uma espécie de mentor, ou seja, alguém, muito mais experiente e longevo que o orientava em suas ações.

            Em determinado momento, numa luta entre os Decepticons e os Autobots, evidentemente para defender a humanidade, Otimus Prime foi abatido no momento em que protegia uma pessoa, não posso deixar de dizer que esse humano era portador de um conhecimento dos Primes, Otimus, morreu! Ou, como diria minha filha: “moleu papai”. Felizmente não precisei explicar isso a ela!

            Agradecido, o humano buscou de todas as formas ajudá-lo, San, parece-me que esse é o seu nome, encontrou pessoas que o ajudaram, sem contar sua namorada que esteve sempre a seu lado. Por meio de pessoas que já trabalharam para agências secretas que estudavam os alienígenas, descobriu-se que há milhares de anos os extraterrestes visitam o planeta Terra, e ainda haviam alguns desses antigos no planeta.

            É preciso dizer que essa busca era para decifrar o conhecimento dos Primes, escrito em uma linguagem que somente os antigos conheciam. Encontraram-no! Um Decepticon antigo que tinha dificuldade para se transformar em avião. No início, San e seus amigos ficaram assustados com o Decepticon, mas logo depois se tranquilizaram, pois ser Decepticon ou Autobot é uma escolha, não é algo determinado, meio que as relações entre capitalismo e socialismo.

            Após conversa, o novo amigo Decepticon disse que não poderia ajudá-los, uma vez que àquela linguagem era somente para Primes, algo parecido com que a igreja católica fez no passado, mas levou-os para o Egito, local onde poderiam desvendar o problema. Foram em busca da matriz da liderança.

            Ainda nessa cena, outros desdobramentos aconteceram como, por exemplo, o avanço Decepticon contra a humanidade. Enquanto isso, os heróis chegam a uma caverna onde encontraram os restos de antigos Primes que guardavam a matriz da liderança. Encontram a matriz, mas ela se desintegra. San coloca o pó do que sobrou em, parece-me, uma meia e saem da caverna.

            Mesmo sem saber o porquê, solicitaram aos Autobots e ao exército humano para trazerem o corpo de Otimus Prime para determinadas coordenadas, acreditavam revivê-lo por meio do pozinho na “meia furada”.

            Após outros desdobramentos, realmente Otimus é revivido, mas não é capaz de combater Megatron e seu novo aliado longevo, seu mestre. Somente quando, sensibilizado com os acontecimentos o amigo Decepticon, cabe lembrar que ele é tão antigo quanto o povo de Cibetron, deu-lhe suas peças para o conserto de Otimus Prime, disse: “aceite minhas peças, com elas terá um poder inimaginável”, estava certo, com o conhecimento e as peças dos antigos, Otimus reviveu mais poderoso que nunca e venceu os Decepticons.

            A meu ver, o clímax da história se dá nesse momento, quando a simbiose do antigo e o moderno se unem para formar um novo ser. Otimus renovado, calçou o Sapato Velho.

 

 

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Aprendizes de feiticeiro e mago.

29/10/2014 11:38

Aprendizes de feiticeiro e mago.

Fábio Oliveira Santos

“Momento de prova é sempre um momento tenso”, disse-me um aprendiz. Naquela oportunidade concordei com ele, mas, pensei mais um pouco e percebi que não é bem assim. E se for, e se estiver enganado, ainda assim é possível dizer que avaliação é difícil ou não a partir do que acreditamos. Pois, se acharmos que é fácil iremos estudar para que realmente seja fácil, ao contrário, é realmente tenso. Mesmo assim, ainda tenho dúvidas. Às vezes acho que os alunos não são alunos, são mágicos, pois conseguem fazer o impensável e o pensável em questão de segundos. Mágica!

            Não sei se devo ajudá-los. Deixa para lá! Vou sim! Pois bem, vou ajudá-los, pelo menos de maneira psicológica, é uma prova fácil! Só basta ler os livros e autores que solicitei como Dante Alighieri, Ovídio, Safo e outros mais. Sei que nada adianta essa ajuda, pois aspirantes a feiticeiros e magos sempre tem feitiços para utilizarem na hora da prova, fazem o tempo parar, congelam o professor, fazem gabaritos de provas aparecerem, colas sumirem e aparecerem em outro local, capas de invisibilidade, é impossível, mesmo para mim, controlar todos esses poderes. Daí saber que não gostariam da minha ajuda com algo tão simples.

            Mas, insisto! Assim, não custa lembrá-los da velha historiazinha do “Caminhão”, ou do “Emprego”, ou daquele meu professor que nos dizia: “quem não lê vai varrer chão”, precisam ler as fórmulas mágicas, se não, não tem feitiço, com exceção de alguns que já têm emprego garantido que, se assim “Ele” nos permitir, trabalharão para mim. Não é mesmo? “Tragam-me um café!” E por meio de mágica o café virá para minha mão. Já estou sonhando com isso. Afinal, um guia tem momentos de descanso, logo, por vezes abandono as profundezas do Tártaro para relaxar.

            Outro dia, num desses momentos de lazer, corrigi uma lição de magia que, quanto não foi a minha alegria, o jovem aprendiz de feiticeiro não escreveu o texto que pedi. Segundo ele, não pôde ler o texto, aquele mesmo, “Ler para escrever, escrever para ler, tudo depende da bagagem…”, daquele professor de magia de Português que comentei com vocês. O aprendiz não escreveu o texto, mas escreveu algo do tipo: “escrever ou não escrever eis a questão”. Perdi o aprendiz, mas não perdi a piada!

            Não dei a nota para o encantamento, no entanto, não deixei de notar que o aprendiz de feiticeiro não leu a magia que pedi, mas leu outra fórmula mágica, Shakespeare, “Ser ou não ser, eis a questão”. Daí minha felicidade! Mesmo assim, aquele aprendiz não foi feliz, não teve a nota do feitiço que desejava. Mas, fica aqui o meu agradecimento! Ri muito e ainda achei muito legal o que fez, pena que não foi o que solicitei. Feitiço errado, mágica errada, não se pode fazer isso. Pois, pode comprometer uma vida!

            Teve outros aprendizes, esses eram aprendizes a aspirantes de magos! Eles tinham poderes surpreendentes! Faziam aparecer pérolas preciosas quando escreviam, a caneta em suas mãos transformavam-se em varinhas mágicas. Estavam muito aquém dos meus ensinamentos sobre magia de Português. O que fazem é ouro!

 

 

 

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Nossas Escolhas Definem Nossa Vida Fora da Escola!

29/10/2014 08:27

Nossas Escolhas Definem Nossa Vida Fora da Escola!

Jéssica Nayara Pereira da Silva

A nossa vida toda se baseia em uma trilha que temos que percorrer para que possamos atingir um objetivo, mas será que sabemos fazer as escolhas certas?

Uma boa pergunta essa, mas como tudo na vida tem um "porquê", assim a escola também tem.

Escrever sobre algo que mereço não só se baseia da forma que vejo, mas como penso, será que a escola que queremos, é a que precisamos para viver uma vida melhor na sociedade.

Se realmente prensamos bem, a escola que eu mereço, é aquela escola que pode e vai me ajudar a viver na sociedade.

Às vezes e difícil acatar uma ordem sem mesmo saber o que vai diferenciar na nossa vida, mas temos que aprender a conviver e saber que a palavra "Não", iremos ver muito no decorrer da nossa vidas.

Quem me diga, quem não quer uma escola como imaginamos de tudo que nós queira sem reclamar de nada, e realmente todos querem!

Mas, será que o que queremos sempre é o que realmente precisamos ou até mesmo o certo!

Para mim, poder ter a oportunidade de aprender, tirar notas e ter o direito de aprender, acho que já é o necessário, mas gostaria de ter uma escola diferente.

Realmente é como eu já ouvir pessoas dizendo:

 - Se não quisermos aprender aqui na escola, onde termos oportunidade, mais tarde será tarde demais para aprender!

 

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A escola que mereço

22/10/2014 23:41

A escola que mereço

ISAIAS GABRIEL PALHOTO DO SANTOS

Uma escola merecida por alunos que querem estudar deveria ter diversos programas de incentivo, onde o aluno procurasse aprender as matérias, deveria ter sala de química e outros tipos de atividades.

Acho que quem faz as escolas não são os professores e sim os alunos, os aluno que devem procurar se esforçar para aprender a ser alguém na vida é como diz o trecho “sempre haverá um caminhão para se correr atrás”.

Na escola você vê piche de alguns alunos, e vai ver o caderno deles não têm uma lição, deveria ter a força de vontade que eles têm para pichar fazer a lição se dedicar aos estudos para não ser um analfabeto, então nós aluno devemos refletir sobre isso.

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Ler para escrever, escrever para ler, tudo depende da nossa bagagem...

19/10/2014 13:36

Ler para escrever, escrever para ler, tudo depende da nossa bagagem…

Fábio Oliveira Santos

Osasco, 19/10/2014

Escrever, a primeira vista, parece algo de outro mundo, mas não é bem assim. Escrever é um ato criativo que está intimamente relacionado com a maneira que criamos algo, que, não poderia deixar de ser, salta aos olhos por meio da nossa criação. Cabe uma pequena reflexão. Não criamos do nada, sempre criamos a partir de algo que já existe.

Poderíamos fazer algo novo? Sem dúvida. Mas, a criação depende sempre da bagagem cultural que temos. Logo, uma maneira que contribui para isso é a leitura, ou seja, a bagagem cultural, evidentemente não é a única fonte criativa que buscamos, existem outras, como, por exemplo, o cinema, as artes visuais, o teatro e, sem sombra de dúvida, o convívio com pessoas que fazem cultura e as pessoas de maneira geral, uma vez que todos trazem histórias que contribuem com o nosso desenvolvimento. Quase esqueço! Não preciso nem dizer que o contato com livros ajuda mais ainda nesse processo. Leiam bastante! Principalmente para não correrem atrás…

Desse aspecto, aprender a ouvir é essencial. Principalmente porque sabemos que a escrita é relativamente recente em relação à oralidade. Isso me faz lembrar que o homem antigo se desenvolvia por meio de histórias que seus antepassados contavam. Assim não se esqueçam dessas histórias, principalmente os mitos, eles ajudaram muito na realização criativa da escrita ou qualquer outra coisa. Portanto, escutem bastante e escrevam o que escutam.

Todas essas relações contribuem para o nosso desenvolvimento pessoal, individual e coletivo. Evidente! Nossas decisões nunca são individuais, sempre são coletivas, daí cuidado nas decisões, pois afetam diversas pessoas. Falando nisso lembrei-me de uma história bem pertinente.

“Certa vez um cara qualquer, assim como eu, trabalhador, resolveu não ir trabalhar, porque, simplesmente, não estava com vontade. Pensou que não iria prejudicar ninguém além dele próprio. Seu trabalho: segurança. Naquele dia o banco que trabalha foi roubado. Sua conta para ser paga, não pode ser paga, pois ficou em casa, pagou juros depois, a funcionária da loja foi demitida e, pior, sua esposa pediu-lhe mil e uma tarefas, trabalhos de Hércules, diga-se de passagem, sem contar que a conta de luz aumentou, pois ficou em casa assistindo televisão.” Como veem, fazendo ou não fazendo algo, sempre afetamos a sociedade.

Só de sacanagem, como na música da Ana Carolina, vou ser honesto e dizer que, (que minha esposa não leia isso!), mas quando estou em casa é a mesma coisa! Acho que não vou prejudicar ninguém e…

No entanto, isso não vem ao caso. Escrever é o nosso assunto principal. Não somente isso, mas principalmente escrever de maneira criativa. Escrever nossas histórias de maneira que possamos acrescentar valor à pessoa que nos ouve e a pessoa que nos lê. Ao contrário disso não tem sentido, daí procurarmos à beleza e a arte na escrita. Não meras cópias, como fazemos em resumos.

Enquanto escrevo esse pequeno texto, vejo minha filha brincando com um imã, chamo-a e pergunto se já fez a lição. Diz que já leu tudo e está amadurecendo as ideias. Desconcertado não digo nada, apenas olho. Ela começa a passar o imã pelo corpo. Pergunto para que faz aquilo. Diz que tem propriedades medicinais e o imã cura tudo, pena que as pessoas não descobriram isso ainda. Nesse momento, o sentimento paterno e educador aparecem. Filha, digo, Mesmer no século XVIII acreditava que o imã tinha propriedades medicinais, foi considerado charlatão, dai a ideia de mesmerismo, ou seja, uma fraude.

Sei disso pai, vi na televisão. Só falei isso porque estou escrevendo sobre.

Agora fiquei desconcertado totalmente, na primeira vez fiquei somente parcialmente. Como diz minha mãe: “quando pequenos são tão bonitinhos, pena que crescem”. Mesmo assim, fiquei contente, aprendeu a ouvir, a ler e a escrever.

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O desafio é construir uma escola de qualidade que inclua.

15/10/2014 16:57

Encontro presencial 8

Fábio Oliveira Santos

Na educação especial, área muito importante para educação, existem alguns pontos que são constantemente repisados, por exemplo, a falta de profissionais para desenvolver qualquer projeto ligado a esse segmento. Fato. Mas, as discussões apontam soluções e o aperfeiçoamento traz mais profissionais. Eis a perspectiva próxima.

Mesmo a declaração de Salamanca torna-se ineficaz sem o principal, o ator que desempenhará o papel na construção da educação de maneira ampla, a meu ver, o ideal grego discutido na “Paideia: a formação do homem grego” que busca o aperfeiçoamento como forma plena do homem e da pessoa, evidentemente, anacrônica se pensar que os tempos são outros, mas ainda assim a busca das humanidades é um ideal a perseguir.

Na escola enfrentamos constantemente a exclusão, item que sozinho já emperra a busca das humanidades. Como pode ser pleno estando fora? Fora das relações humanas, fora do repertório cultural do homem, fora das arquiteturas do homem, fora da cultura? Lembrando que cultura é tudo que o homem constrói, modifica ou cria.

A missão da escola é orientar para que o indivíduo tome posse da cultura humana e a partir dela construa nova cultura e, por consequência, torne-se melhor. Melhor como pessoa, melhor como profissional, simplesmente, melhor. Dessa maneira, pensar a escola que queremos a partir da que temos é um começo. Para tanto, nosso eixo diretor é a Declaração de Salamanca, observando sua aplicação na escola. Cabe lembrar que a pesquisa que desenvolvemos parte do principio do trabalho com alunos de altas habilidades.

Tabela I: Quadro comparativo

Declaração de Salamanca[1]

Escola

a)    Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;

b)    Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas;

c)    Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades.

a)    Princípio relativamente atingido, pois se inclui na escola, mas os níveis adequados ainda estão abaixo do esperado;

b)    Princípio não atendido, na escola ainda não atende de maneira que respeite essas características, motivos diversos como, por exemplo, a falta de profissionais;

c)    A escola inclui, mas de maneira que não consegue desenvolver pedagogias centradas nas necessidades dos alunos, situação estrutural, pois os prédios escolares não se adequam de maneira que possibilitem a inclusão e o trabalho com todos os alunos.

            A partir dos princípios acima e a observação do real diário da escola, notamos que as disparidades são muitas, mesmo assim o avanço continua. Para nós, algo que atrasa esse processo é a falta de profissionais e, principalmente, a estrutura da escola que não atende a inclusão de maneira ampla como, por exemplo, acessibilidade ou as necessidades de alunos com altas habilidades.

            Nossa pesquisa busca atingir o olho do furação no sentido de identificar os problemas que a escola apresenta para desenvolver os trabalhos com alunos com altas habilidades. Notamos que na região que trabalhamos não existe nenhuma espécie de trabalho nessa direção, logo, os alunos com altas habilidades são excluídos por falta de orientação pedagógica que vá na mesma mão de suas necessidades.

            Nosso desafio é construir uma escola de qualidade que inclua, respeite e contribua no desenvolvimento do aluno, não só os alunos tidos como normais, mas os que necessitem que a escola busque novas formas de trabalho pedagógico.



[1] Texto encontrado em: https://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf Acesso em: 15/10/2014.

 

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Projeto Jornalista Escolar

14/09/2014 14:13

Projeto Jornalista Escolar

Com a intenção de divulgar as informações construídas na escola, além de incentivar o desenvolvimento escritor, o projeto Jornalista Escolar busca unir as duas pontas, ou seja, investir no desenvolvimento escritor e ao mesmo tempo construir cultura dentro e fora da escola. Para isso, realizaremos um concurso cultural para selecionar os alunos com maior aptidão escritora e, ao mesmo tempo, incentivar a comunidade escolar de maneira que desenvolva o aspecto mais importante a nosso ver: a autoria, uma vez que a partir dela o ser humano reconhece-se como ser pensante e atuante.

 

Galera o formulário para inscrição no concurso cultural da escola Peralta ja está on-line.


Escrevam suas reportagens e façam já sua inscrição!!!


Profº Gledson Nascimento e Profº Fábio Oliveira.

 

https://profgledson.blogspot.com.br/2014/09/participe-do-concurso-cultural.html

 

 

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Sala Sape: Osasco e alguns apontamentos.

02/09/2014 15:17

Sala Sape: Osasco e alguns apontamentos.

Fábio Oliveira Santos

As atuais demandas sociais exigem novas posturas tantos da perspectiva da formação humana quanto das relações interpessoais, não se pensa mais em exclusão escolar como modelo de excelência, muito pelo contrário, a inclusão é a essência do pleno desenvolvimento humano que não pode acontecer sem a causa eficiente aristotélica[1], ou seja, alguém que aja como intermediador entre as pessoas e as coisas no sentido de Piaget; e entre pessoas e pessoas do ponto de vista de Vigotsky.

 

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Quem está falando a verdade e quem está mentindo?

17/08/2014 11:52

Quem está falando a verdade e quem está mentindo?

Jéssica Nayara Pereira da Silva

Como toda novela, todos vivem uma vida muito parecida com a realidade, mas nem sempre a vida real é como uma novela.

Onde eu moro parece uma novela, cada bairro tem sua história, e onde eu moro é bem assim, até parece que as pessoas estão atuando, todo dia tem algo novo que pode ser bom ou ruim, uma hora você acaba sabendo o final.

Parece mesmo como uma novela que passou na Globo, a Avenida Brasil, sempre uma novidade ou mesmo uma tragédia como na família do Tufão. Como ia dizendo, todos os dias têm brigas, discussões ou até mesmo conflitos de maiores proporções, quem diz que em novela a vida...

Que pena que a vida que vivemos hoje não e bem assim, com resultados que possam ser alterados, como uma novela, tudo que está a sua volta é uma mentira e pode ser mudado.

A cada ano mortes acontecendo pessoas sendo mortas, até parece um seriado. Toda morte que acontece é sempre no final, nunca sabemos quem realmente é o culpado. E aí fica o suspense... Quem realmente está falando a verdade e quem está mentindo?

Mesmo assim as pessoas tentam viver uma vida normal como se tudo que está acontecendo a sua volta fosse apenas uma novela...

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O Egito Antigo (Resenha)

PLANEJAMENTO HABITACIONAL: “O CASO DA ZONA NORTE DO MUNICÍPIO DE OSASCO” MONOGRAFIA

01/08/2012 10:28
Os problemas enfrentados em nossa cidade é sábido por todos, desde aos moradores aos políticos, porém é tarefa essencial dos próprios habitantes construirem um local melhor para conviverem. Em 2011 realizamos pesquisa no Bairro do Morro do Socó, o objetivo foi justamente este, além de levantar...
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A interatividade: a utilização e construções de blogs e sites como meio de aprendizagem.

01/08/2012 10:22
  A discussão sobre as ferramentas para aprendizagem são essenciais para a escolha e organização de trabalho, não raro, são tão importantes quanto o próprio conteúdo. No mês de maio de 2012, demos início ao projeto que procura desenvolver a aprendizagem por meio da interação tecnológica....
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O Egito Antigo (Resenha)

01/08/2012 02:27
  Já muitos disseram que para a formação humana, nada mais prudente é que estudar a própria civilização, para nós, uma das bases essenciais é conhecer e reconhecer os hábitos e cotidianos de um povo. Fato que por si é incontestável. Sob essa perspectiva, a nosso ver, a civilização egípcia...
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Seção:

JORNAL PERALTA.

1º Edição: Outubro de 2012, Ano 1, N.1.

2º Edição: Novembro de 2012, Ano 1, N. 2.

3º Edição: Dezembro de 2012, Ano 1, N. 3.

4º Edição: Março de 2013, Ano 2, N. 4.

5º Edição: Abril de 2013, Ano 2, N. 5.

6º Edição: Maio de 2013, Ano 2, N. 6. Edição de comemoração.

7º Edição: Fevereiro de 2014, Ano 3, N. 7.

 Psicologia da educação , 27/09/2015.

Resenhas

Platão e a carne sobre a carne

15/11/2014 09:16
  Platão e a carne sobre carne.pdf (79422) Fábio Oliveira Santos A dinamicidade da vida é algo...
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O Sapato Velho e os Transformes: a vingança dos derrotados.

15/11/2014 08:53
  O_Sapato_Velho_e_os_Transformes.pdf (202500) Fábio Oliveira Santos Uma análise comparativa...
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